Automotivo

Cuidados com o câmbio automático que podem evitar consertos caros

Comodidade dos carros automáticos pode sair bem cara quando não usada corretamente; conheça quais são cuidados necessários

A praticidade dos carros automáticos, certamente, é um atrativo para muitos motoristas; afinal, não precisar trocar constantemente de marcha é uma vantagem e tanto. Contudo, é claro que esses automóveis contam com uma tecnologia diferente, que exige cuidados específicos, e a falta de familiaridade com câmbios automáticos pode acabar resultando em problemas que pesam muito no bolso.

Antes de tudo, vamos entender melhor como funciona um câmbio automático. Ao invés do motorista ter de realizar a troca de marchas manualmente, o próprio sistema do automóvel fica responsável por isso, dispensando a necessidade da embreagem. Esse é o principal diferencial de um carro automático: só é necessário acelerar, enquanto o veículo cuida das marchas, mas isso não dispensa o motorista de realizar algumas coisinhas manualmente.

Ao lado do câmbio automático, podemos perceber a presença de algumas letras. Cada uma indica uma opção, que deve ser selecionada dependendo do objetivo do motorista. Veja abaixo.

  • P: parking ou estacionar, para quando o carro está parado ou estacionado.
  • N: neutro, quando estiver em ponto morto.
  • R: utilizado para dar marcha à ré.
  • D: utilizado para quando estiver dirigindo.

Cada uma dessas opções precisa ser selecionada manualmente, e esse é o primeiro cuidado que um motorista deve tomar: sempre deixar o câmbio na letra certa. Pode parecer algo simples, mas quem está acostumado com carros manuais pode levar um tempinho para se adaptar a essa mudança, e é aí que os erros acontecem.

Outro detalhe que precisa de atenção é a lubrificação do câmbio. É importante que ele esteja sempre devidamente lubrificado, para que não haja excesso de fricção e superaquecimento. Cada veículo possui uma orientação específica sobre a reaplicação do óleo, que pode ser checada no manual do fabricante, mas, geralmente, a troca precisa ser realizada a cada 30 mil km rodados.

Por último, outra dica valiosa é usar o freio motor quando recomendado. Na estrada, podemos encontrar placas que indicam o uso de freio motor para caminhões, mas isso também é válido para veículos automáticos. Ao passar por descidas muito longas e íngremes, manter a marcha na letra D pode sobreaquecer os freios e diminuir a vida útil dos discos mais rapidamente.

Essas dicas são importantes para todos os motoristas, pois a tendência é que, em um futuro próximo, todos os veículos sejam automáticos e o câmbio manual desapareça por completo. Várias linhas de carros já estão adotando o padrão automático, como o Onix, por exemplo. Por isso, é importante se adaptar a essas mudanças, pois em breve será o novo normal.

Foto:iStock

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