Black Friday 2020 promete ser a mais digital já vista
Pandemia tende a reduzir aglomerações em lojas físicas e vendas virtuais podem ser ainda mais expressivas neste ano
Diante do novo momento que a pandemia de Covid-19 impôs à sociedade, diversos setores estão em busca de uma forma de se reerguer diante da crise. Comércios, serviços de hospedagens e turismo e o próprio segmento de prestação de serviço procuram soluções motivados pelas já conhecidas iniciativas de flexibilização do isolamento social.
Com a chegada do mês de novembro, no entanto, uma oportunidade de ampliar as vendas e o faturamento aparece com a Black Friday. O dia das vendas com desconto acontece, este ano, na sexta-feira 27 de novembro e promete ser um pouco diferente das anteriores: com maior foco digital.
Por meio da internet e usando ferramentas digitais, as empresas poderão se sair bem com as negociações. Nos últimos meses, foram registradas diversas ações por todos os tipos de negócios no Brasil, como forma de sobreviver à crise. Entre as mais destacáveis está o processo de digitalização, ou seja, a migração de empresas do físico para o virtual.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), nos primeiros meses de pandemia de Covid-19, foi registrada a abertura de mais de uma loja por minuto; isto é, mais de 107 mil novos estabelecimentos criados na internet para vender roupas, calçados, produtos de limpeza, alimentos e bebidas. Além disso, marketplaces, como o Mercado Livre, obtiveram mais de cinco milhões de novos compradores online.
Black Friday faz história todo ano
O e-commerce nacional está amplamente acostumado com os números expressivos da Black Friday. Em 2019, as vendas online superaram expectativas e renderam um total de R$ 3,2 bilhões na Black Friday. Pouco tempo depois, no período que se estende as vendas de Natal, somou-se mais R$ 61,2 bilhões, de acordo com dados da consultoria e-Bit.
Segundo um levantamento feito pela Manhattan Associates, nos Estados Unidos, 80% dos consumidores esperam aumentar a compra virtual e retirar os produtos adquiridos na loja e na calçada. O mesmo estudo ainda revela que 90% dos compradores preferem a entrega em domicílio ao invés de ir a uma loja física.
Outra pesquisa, feita pela Méliuz revela que na Black Friday, passagem, hospedagem, eletrodomésticos e eletroportáteis, itens eletrônicos e de informática devem movimentar as procuras e a compras neste mês de novembro.
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