A importância da moda sustentável
Meio ambiente e a sociedade ganham muito com a moda consciente.
Para que um negócio seja considerado sustentável, ele precisa seguir um tripé composto por estruturas fortes focadas em meio ambiente, economia e sociedade. A empresa que consegue menor impacto no meio ambiente, que foca suas ações e criações nas pessoas, além de fazer uma boa gestão de suas contas, certamente terá uma vida longa.
A moda sustentável passa, ainda, pelo incentivo às compras racionais, pelo engajamento da customização, reutilização e combinação de peças, além de tecidos ecológicos.
Menos resíduos
A sustentabilidade na moda passa pela reutilização de tecidos de trajes antigos ou de sobras das confecções. Esse reuso pode dar origem a novas peças de roupa e acessórios ou, ainda, criar lindos artesanatos, como fuxicos, barrados coloridos em panos de prato e muitos outros.
Também é possível customizar roupas mesclando estampas, tecidos e tramas. Peças de viscose, por exemplo, podem ganhar nova bossa com rendas e tramas de crochê. O uso de retalhos também evita que os tecidos sejam enviados aos aterros, gerando, dessa forma, menos resíduos no meio ambiente. Acredite: toda contribuição conta.
Tecidos reciclados
Muitas empresas têm investido em tecidos reciclados ou ecologicamente sustentáveis. Isso significa que são feitos de fibras cultivadas de maneira a respeitar o meio ambiente, ou seja, sem devastar, desmatar ou queimar matas.
Também podem ser feitos de fibras recicladas, como o tecido criado a partir da reutilização de garrafas pet. Extremamente macio e confortável, esse tecido inteligente é feito a partir de fios vindos das garrafas usadas que seriam descartadas nos aterros, poluindo o meio ambiente.
As roupas feitas de forma ecológica também priorizam corantes e tinturas naturais pouco poluentes. Assim, ao produzir e mesmo higienizar, a roupa não lança poluentes nos afluentes.
Vintage
Outra forma de lançar mão da moda sustentável está na reutilização das roupas dos pais e avós. A moda é cíclica e usar uma peça de outra geração pode ser muito legal. Além do valor emocional que a peça carrega, trata-se de uma tendência atual.
Caso não seja possível garimpar o armário dos familiares, pode-se visitar brechós e feirinhas especializadas. A compra de peças usadas é, também, uma forma de reuso.
Consumo consciente
Mais do que cobrir ou vestir os corpos, a moda traz identidade e personalidade ao visual do dia a dia. É, ainda, uma forma de expressão e de comunicação com o outro e com a sociedade, espelhando sua personalidade, cultura, estado emocional e crenças.
As grandes marcas de moda já perceberam que mais do que vender grandes volumes de roupa, é preciso estimular os consumidores a serem conscientes. Isso passa por escolhas racionais e pela aquisição apenas do que é necessário, estimulando combinações inteligentes, reuso e peças-curinga.
Para as marcas isso não gera prejuízo. Associar seu nome ao consumo consciente acaba sendo positivo para a identidade da empresa e para a percepção de valor da instituição e de seus produtos.
Valor agregado
As pessoas gostam de saber que o produto que estão comprando ou consumindo está causando um impacto positivo na sociedade.
Um bom exemplo são campanhas que buscam arrecadar fundos para causas sociais, como instituições de combate ao câncer de mama. Iniciativas como essa se popularizaram nos anos 90. Nem é preciso dizer que foi um sucesso absoluto por muitos anos, não é mesmo? Celebridades se juntaram a essa causa e muitas pessoas carregavam a estampa da causa com orgulho.
A sustentabilidade também passa pelo valor que a moda pode trazer para uma peça de roupa, agregando conscientização e benefícios a pessoas e instituições que realmente precisam.