Economia

Saiba como funciona a renda fixa e suas vantagens em relação a outros investimentos

Modo mais conservador de investimento volta a ser uma boa opção para quem deseja retorno maior que a poupança

A renda fixa é uma das opções de investimento mais tradicionais entre os brasileiros que desejam aumentar seu dinheiro sem se arriscar. Os juros mais altos ajudam a assegurar um bom retorno, fazendo com que não seja necessário pesquisar muito antes de escolher as melhores maneiras de investir.

Entretanto, mesmo com a queda da Selic, fazendo com que a renda fixa perdesse um pouco de seu potencial de retorno, muitas pessoas ainda têm esses rendimentos entre as suas preferências.

Além da manutenção dos hábitos, a explicação para o sucesso da renda fixa está no cálculo da remuneração, que é previamente definido e já é conhecido no início da aplicação. Isso é essencial para quem deseja ter o máximo de controle sobre as próprias finanças.

O que é e como funciona a renda fixa

Basicamente, quem compra um título de renda fixa está emprestando dinheiro para alguém. O retorno acontece na forma de juros, quando este valor volta para o investidor, como uma remuneração pelo tempo em que esse recurso foi emprestado. Ou seja, todos os fatores e as condições dessa transação, como taxas, prazos, índices de referência e outros detalhes sobre a negociação desses papéis, já estão acertados desde o início.

Quem emite os títulos da renda fixa (ou seja, o responsável por tomar o dinheiro emprestado), normalmente, são bancos, empresas ou até mesmo o governo do país. Independentemente da origem, o funcionamento é bastante parecido. Porém é necessário entender que nem sempre a renda fixa é sinônimo de retorno garantido.

Existem riscos quanto a essas aplicações, tanto de crédito quanto de mercado. Pode ser que o valor de um papel de renda fixa chegue a variar tanto quanto uma ação.

O rendimento da renda fixa está atrelado a algumas condições de remuneração, que variam bastante de papel para papel, incluindo prazo ou emissor. Porém todos esses investimentos precisam seguir alguns indicadores como referência. Entre os principais, estão a Selic, o CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) e a TR (Taxa Referencial).

Quanto à tributação, a renda fixa está sujeita a uma tabela regressiva de Imposto de Renda, com alíquotas que são reduzidas de acordo com o prazo do investimento. O mais alto é de 22,5%, aplicadas sobre os investimentos de até seis meses, caindo para 20% (de seis meses a um ano), de 17,5% (de um a dois anos) e 15% (para investimentos por mais de dois anos).

Foto: divulgação, iStock

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