Agronegócio

TerraMagna se destaca entre as fintechs do agro com números expressivos

Que o crédito é o insumo mais importante do agronegócio ninguém tem dúvida. O aumento no preço dos insumos e a expansão da área de cultivo são apenas alguns dos motivos que fazem o setor, historicamente, precisar de financiamentos. O crédito subsidiado e os meios tradicionais nem sempre atendem toda a demanda, além de muitas vezes não serem acessíveis para todos. Nesse cenário, a procura por fintechs do agronegócio, que são empresas que levam crédito para o setor, tem aumentado de forma significativa. 

A TerraMagna, por exemplo, alcançou o seu breakeven no primeiro trimestre de 2023, além de registrar um aumento de 7,5 vezes (750%) na sua receita, chegando a R$ 29 milhões, em comparação com o primeiro trimestre de 2022. A previsão é que até dezembro deste ano a receita da empresa chegue a R$ 125 milhões, mantendo a lucratividade.

Com os expressivos resultados, a empresa passa a gerir uma carteira de crédito de R$ 1 bilhão e pretende conceder cerca de R$ 1,5 bilhão em crédito até o final do ano.

TerraMagna 

Ainda em 2023, a TerraMagna planeja lançar novos produtos para alcançar uma carteira de mais de R$ 5,5 bilhões nos próximos três anos. A empresa já está desenhando os produtos financeiros que devem ser lançados ainda antes da safra verão deste ano, particularmente focados em operações de longo prazo para financiamento de insumos de safra.

Neste ano, a maior fintech do agro da América Latina pretende, ainda, captar pelo menos mais R$ 350 milhões com o objetivo de atender à crescente demanda de crédito da agricultura, visando não apenas aumentar o volume disponibilizado para os clientes, mas também reduzir o custo de capital oferecido para eles.

O crescimento expressivo no mercado de crédito do agronegócio se deve à inteligência de mercado, a uma equipe experiente em crédito agrícola, à tecnologia desenvolvida pela TerraMagna – que avalia o risco de cada operação – e à seleção criteriosa de clientes, o que resultou em perda zero em 2022 e 2023. Esse resultado de 0% de inadimplência se deve a uma política de crédito rígida, mesmo diante de um mercado aquecido.

Entre as vantagens que colocaram a TerraMagna nesse patamar, estão uma taxa mais agressiva, agilidade e condições de compra para fertilizantes. Neste ano, por exemplo, os clientes podem adquirir crédito para a Safra 23/24, com vencimento compatível a abril e maio de 2024.

A empresa conta com a gestora Milenio Capital como parceira em seu Fiagro Fidic.

Crescimento exponencial

Em 2022, o número de clientes da agfintech também aumentou consideravelmente;
registrou-se um crescimento de 571% e uma expansão da concessão de crédito para mais de 44% da carteira, ou seja, quase a metade dos clientes solicitaram crédito mais de uma vez para a TerraMagna.

Mesmo com uma expansão vertical, continuamos tendo um baixo share-of-wallet. Ainda há muito espaço para crescermos com nossos parceiros”, afirma Bernardo Fabiani, CEO da TerraMagna.

Bernardo Fabiani, CEO da TerraMagna-Foto:Divulgação
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