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PRF em números: veja resultados da instituição em 2020

Confira os impactos das ações da Polícia Rodoviária Federal em 2020.

A Polícia Rodoviária Federal pertence ao Estado e não ao governo. Portanto, sua função é servir a todos os brasileiros, sem nenhum tipo de especificação. Só há como ingressar na instituição por meio do concurso da Polícia Rodoviária Federal e, para isso, o indivíduo deve ter mais de 18 anos e possuir a CNH na categoria B.

Embora a PRF seja subordinada ao Palácio do Planalto e ao Ministério da Justiça, o Presidente da República e o Ministro da Justiça e Segurança Pública não têm permissão para decidir quais casos serão investigados, tampouco interferir na ação da instituição.

Por esse motivo, podemos afirmar que a Polícia Rodoviária Federal possui autonomia investigativa, visto que o Ministério da Justiça e Segurança Pública apenas define o orçamento disponível e as normas de atuação da instituição.

Com isso, nenhum cidadão, seja ele político ou não, tem o direito de interromper as operações da Polícia Rodoviária Federal. E, caso de alguma maneira o faça, é enquadrado no delito de obstrução da justiça.

Resultados operacionais apontam recorde de apreensões por parte da PRF

No ano de 2020, a PRF investiu alto em seu dever de prestar um serviço de excelência à população brasileira. Esse fato se explica pelos números do Balanço PRF 2020, que mostram como as estratégias da instituição foram bem-sucedidas — tanto na prevenção de acidentes nas BRs quanto no combate à criminalidade em todo território nacional.

Neste mesmo período, recordes de apreensões foram batidos, causando um impacto bastante significativo na gestão do crime organizado.

Em relação aos esforços concentrados na educação para o trânsito e na segurança viária, mais uma vez o resultado foi positivo, com uma queda de cerca de 6% nos números de acidentes.

Além disso, de janeiro a dezembro de 2020, a PRF deflagrou várias operações. Investindo em infraestrutura, inteligência, efetivo, qualidade de equipamentos e tecnologia, a instituição alcançou resultados bem significativos no número de apreensões em comparação aos dois anos anteriores.

Drogas

Mais de 727 toneladas de maconha foram retiradas de circulação, número que é 123% maior que as apreensões de 2019 e 137% acima dos resultados de 2018, em que foram confiscadas 324 e 306 toneladas do entorpecente, respectivamente.

As apreensões de cocaína seguiram a mesma tendência, com um aumento em relação ao ano anterior de 25%: mais de 30 toneladas foram apreendidas em 2020, contra 24 do ano anterior. Se comparado a 2018, o resultado é ainda mais satisfatório, com um aumento de 66% na apreensão da droga.

O contrabando de cigarro, que é outro produto que gera uma receita considerável para as organizações criminosas, também entrou no foco das fiscalizações em 2020. Foram confiscados mais de 212 milhões de maços de cigarros que eram conduzidos ilegalmente pelas rodovias federais.

Comparado aos 111,6 milhões que foram apreendidos no ano anterior (2019), houve um aumento de 8,5% nas apreensões.

Armas de fogo e munições

Em relação às armas de fogo e munições, também houve uma evolução nas apreensões em 2020, em que 2.229 mil armas foram confiscadas, representando um aumento de 28% em relação a 2019.

O número de munições apreendidas ano passado foi ainda mais expressivo, com um aumento de 24%. Ou seja, 90.347 mil contra 74.611 mil em 2019.

Já em 2018, a Polícia Rodoviária Federal registrou a apreensão de 1.699 mil armas de fogo e 158.723 mil munições que eram transportadas ilegalmente pelas rodovias federais.

Furto ou roubo

Em relação ao registro de furto ou roubo, foram recuperados 9.006 veículos em 2020, o que representa um percentual maior de 27% em relação a 2019, quando houve 7.057 mil recuperações.

Em 2018, 6.556 mil veículos foram recuperados, ou seja, os números de 2020 são 37% superiores.

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