4 dicas de organização financeira para adotar no dia a dia
Saiba como aprender a lidar com o seu dinheiro de maneira consciente
Controlar o próprio dinheiro é fundamental para alcançar objetivos e evitar o endividamento. Se não aprendemos a lidar com as finanças na escola, precisamos nos instruir na prática, pois, a educação financeira é muito importante para a nossa formação.
Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, produzida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que o endividamento das famílias no Brasil bateu um novo recorde em junho de 2020.
Segundo o estudo, 67,1% das famílias brasileiras estão endividadas. Entre as dívidas mais citadas pelos entrevistados, pode-se listar, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, prestação de carro, seguro e cheque pré-datado.
Dito isso, já é possível para perceber a importância de manter uma organização financeira eficiente. Se você quer entender melhor este assunto, leia o texto até o fim.
Analise sua situação financeira
Este é o primeiro passo para se organizar financeiramente. Aplicar alguma regra ou dica financeira não fará tanta diferença se você não conhece sua real situação. Então, analise todos os seus gastos e a sua renda com atenção.
Assim, você pode entender se possui dívidas e o que deve fazer para pagá-las. Também consegue saber se a sua renda é suficiente para os seus gastos ou se você gasta muito com supérfluos, e isso atrapalha a sua vida financeira.
Analisando profundamente a sua situação financeira, você pode reorganizar seus gastos e sua renda, retirando o excesso, assim como facilitando o pagamento das prioridades e a quitação de possíveis dívidas. Este é o caminho mais prático e rápido para equilibrar suas finanças.
Adote a regra 50-30-20
Esta dica é uma boa referência inicial para quem sabe muito pouco sobre organização financeira. A regra 50-30-20 é bem simples de entender. Basicamente, ela prevê a divisão da renda em três principais áreas, cada uma com a sua importância.
De acordo com a regra, 50% do valor deve ser usado para pagar gastos fixos e essenciais, como contas de água, luz e internet, além de gastos com alimentação e transporte, por exemplo.
Dos 50% restantes, 30% devem ser usados para gastos variáveis, como uma ida a um restaurante ou ao cinema, a compra de uma camisa nova, entre outros. Os 20% finais devem ser dedicados a investimentos, como a formação de uma reserva de emergência e a aposentadoria privada.
Organize suas despesas
Esta também é uma excelente dica de organização financeira: registre todos os seus gastos mensais em uma planilha ou um aplicativo de controle de finanças. Isto é importante para descobrir como você está gastando o que ganha.
Dessa forma, você consegue prever seus gastos e sua renda, controlando a forma de lidar o seu dinheiro. O aplicativo ou a planilha servem para manter as suas finanças sob controle.
Monitore os gastos supérfluos
Muitos ainda gastam mais do que ganham, e isso, obviamente, é motivo claro de endividamento. Boa parte das situações deste tipo ocorrem devido aos gastos com supérfluos. Estas despesas não são essenciais para a nossa vida e podem ser cortadas ou, pelo menos, reduzidas.
Quando falamos de supérfluos, estamos nos referindo à roupa nova que você comprou, à academia que você paga todo mês ou a um jantar em um restaurante, por exemplo.
Em sua maioria, gastos com supérfluos estão ligados ao nosso lazer, e eles fazem parte da vida de todos, mas é possível controlá-los, sem excesso. Lembre-se de que você continuará vivendo se não jantar fora este mês, por exemplo.
É preciso equilibrar as suas contas. Reduzir os gastos com supérfluos é fundamental para a saúde financeira. A ideia é que você possa permitir este tipo de gasto com consciência, sem exageros, para evitar um possível endividamento.