Gastronomia

Indústria alimentícia: entenda como funciona a prática no setor

Termo está inserido em diversas áreas da indústria; saiba mais

A indústria alimentícia movimenta muito dinheiro na economia brasileira. O setor é responsável por todo o processo de produção, transporte e comercialização de alimentos que são vendidos em mercados, armazéns e lojas em geral. Além das mercadorias que chegam aos clientes, a indústria também abastece insumos de demais produtos para produção.

Segundo o relatório da ABIA (Associação Brasileira de Indústria Alimentícia), esse tipo de produção movimentou R$ 699 bilhões em 2019, tornando o Brasil o 2º maior exportador de produtos alimentícios no mundo. Diante desse cenário, o trabalho desempenhado nesses locais deve ter uma atenção muito maior, pois, em geral, possui mais profissionais trabalhando no setor.

A indústria alimentícia é composta por produtores rurais, distribuidores e comércio. Além das normas que geralmente todas as empresas possuem, esse tipo de indústria precisa garantir a qualidade dos produtos, portanto é imprescindível que os processos de produção devam garantir produtos seguros ao consumidor.

Uma das formas para garantir essa segurança é realizar a “segurança alimentar”, pois ela está inserida em diversos processos. Mas, afinal, o que é segurança alimentar? O conceito é muito falado dentro do setor, porém nem todo mundo sabe a origem do nome e como surgiu o processo desse termo.

Qual a origem?

A segurança alimentar começou a ser discutida logo na Primeira Guerra Mundial, em um cenário de expansão das indústrias naquele momento. Foi graças a esse cenário que os países perceberam que a importância de controlar o sistema de produção era a maior arma do combate. 

Podemos dizer que a “segurança alimentar” é um termo de origem militar, no qual cada país  deve alcançar sua autossuficiência na produção alimentar e ter estoques estratégicos para não depender de outros países. Hoje, esse conceito é muito mais complexo, e não depende apenas de situações de conflito, e sim da qualidade e do impacto que os alimentos podem causar no consumidor.

Práticas para garantir a segurança no setor

1 – Fazer o controle de qualidade

O controle de qualidade talvez seja a função mais importante dentro do conceito de segurança alimentar, pois ela evita que produtos fora do padrão cheguem ao consumidor final. Quando pensamos em indústria, esse controle é imprescindível, pois não deixa que alimentos vencidos, ou com ingredientes errados, cheguem às prateleiras do mercado.

2 – Padronizar processos

Para garantir o processo não só de segurança, mas que o trabalho está sendo desempenhado da melhor forma, padronizar os processos é a melhor opção. Ao realizar essa padronização, os colaboradores têm a melhor ciência dos processos e das práticas da sua atividade, o que irá diminuir casos de acidente ou produtos ruins nas prateleiras.

3 – Automatizar processos

Geralmente, trabalhos manuais estão mais suscetíveis a erros, portanto automatizar os processos garante uma maior assertividade nos produtos. Investir em máquinas modernas, gás industrial para uma linha de produção maior, entre outras funções, irá deixar o processo com maior qualidade, o que consequentemente irá deixar mais segura toda a prática de produção.

Foto:ISTOCK

Instagram