O que agrava o mal de Parkinson?
A doença de Parkinson é uma condição degenerativa do cérebro que afeta os movimentos, causando tremor, rigidez, lentidão e desequilíbrio. A causa da doença é a perda progressiva de células nervosas que produzem dopamina, um neurotransmissor que coordena os movimentos do corpo.
O parkinson não tem cura, mas pode ser tratada com medicamentos, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia. Mas o que pode piorar os sintomas da doença? Existem alguns fatores que podem influenciar na gravidade e na evolução da doença, como:
Idade
A idade é um dos principais fatores de risco para a doença de parkinson. A maioria dos casos ocorre em pessoas com mais de 50 anos, mas há casos raros de início precoce, antes dos 40 anos.
Quanto mais cedo a doença se manifesta, mais rápido ela tende a progredir. Além disso, a idade avançada pode trazer outras complicações de saúde que podem interferir no tratamento e na qualidade de vida do paciente.
Genética
A doença de parkinson é considerada uma doença multifatorial, ou seja, envolve tanto fatores genéticos quanto ambientais. Embora a maioria dos casos seja esporádica, sem histórico familiar, há alguns casos em que há uma mutação genética específica que causa ou aumenta o risco da doença. Esses casos são mais raros e costumam ter um início mais precoce e uma evolução mais rápida.
Meio ambiente
A exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais pode aumentar o risco ou agravar os sintomas da doença de parkinson. Alguns exemplos são: pesticidas, herbicidas, metais pesados, solventes orgânicos e poluição do ar. Essas substâncias podem danificar as células nervosas ou interferir na produção ou na ação da dopamina. Por isso, é importante evitar o contato com esses agentes e usar equipamentos de proteção adequados.
Medicamentos
Alguns medicamentos podem provocar ou piorar os sintomas da doença de parkinson, especialmente aqueles que afetam o sistema nervoso central. Alguns exemplos são: antipsicóticos, antieméticos, antidepressivos e anticonvulsivantes.
Esses medicamentos podem bloquear os receptores da dopamina ou reduzir a sua disponibilidade no cérebro. Por isso, é importante consultar o médico antes de usar qualquer medicamento e informar sobre o diagnóstico de parkinson.
Infecções
As infecções podem causar uma piora temporária dos sintomas da doença de parkinson, pois provocam uma resposta inflamatória no organismo que pode afetar o funcionamento do cérebro.
Além disso, as infecções podem causar febre, desidratação, alteração do sono e do apetite, que também podem influenciar nos sintomas da doença. Por isso, é importante prevenir e tratar as infecções adequadamente e manter uma boa higiene.
Estresse
O estresse é outro fator que pode agravar os sintomas do parkinson, pois altera o equilíbrio hormonal e neurotransmissor do organismo. O estresse pode causar ansiedade, depressão, insônia, irritabilidade e fadiga, que podem interferir na qualidade de vida do paciente. Por isso, é importante buscar formas de reduzir o estresse e relaxar, como praticar atividades físicas, hobbies, meditação e terapia.
Conclusão
A doença de parkinson é uma condição crônica que afeta os movimentos e pode trazer diversas limitações para o paciente. No entanto, há formas de retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas com tratamento adequado e hábitos saudáveis.
Além disso, é importante conhecer os fatores que podem agravar a doença e evitá-los ou controlá-los, como idade, genética, meio ambiente, medicamentos, infecções e estresse. Assim, é possível viver melhor com a doença de parkinson e ter mais qualidade de vida.
Imagem de Freepik