Medicamentos hospitalares têm redução de 1,31% em setembro
Com avanço da vacinação contra Covid-19 e queda nas internações hospitalares, medicamentos sofrem redução nos preços e tranquilizam profissionais de saúde
Os preços dos medicamentos hospitalares vendidos no país tiveram uma queda média de 1,31% no mês de setembro deste ano, segundo cálculo feito pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), USP (Universidade de São Paulo) e Bionexo-Health Tech, sendo a quarta seguida após vários aumentos registrados nos meses anteriores e que foram de encontro com o elevado número de internações hospitalares, causadas pela pandemia de Covid-19.
A variação mensal do IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais) em setembro está relacionada ao IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), cuja queda foi de 0,64%, e à subida de 1,16% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), além da variação da taxa média de câmbio, com registro em alta de 0,53%.
Rafael Barbosa, CEO da Bionexo, comenta que “os últimos resultados do índice refletem o cenário de estabilização dos tratamentos contra o coronavírus e avanço da vacinação em todo o país”. Segundo ele, o sistema de saúde sofre atualmente menor pressão, em razão da grande oferta de medicamentos e menor quantidade de pacientes, contribuindo para uma estabilidade nos preços e normalidade do mercado.
Pode-se observar que o resultado de setembro foi impactado pela variação negativa desses grupos de medicamentos: sistema nervoso (-5,69%); sangue e órgãos hematopoiéticos (-2,14%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (-2,06%); aparelho cardiovascular (-1,48%); agentes antineoplásicos (-0,69%); aparelho respiratório (-0,59%); e aparelho digestivo/metabolismo (-0,31%). Em contrapartida, houve alta mensal nos seguintes grupos: preparados hormonais (2,67%); aparelho geniturinário (0,93%); órgãos sensitivos (0,66%); sistema musculoesquelético (0,20%); e anti-infecciosos gerais (0,01%).
Com as quatro quedas consecutivas nos preços dos medicamentos hospitalares, o IPM-H acumula no ano uma alta de 8,49%. A influência é observada por aumentos em quase todos os grupos de medicamentos: preparados hormonais (19,84%); sangue e órgãos hematopoiéticos (17,14%); aparelho digestivo e metabolismo (13,25%); órgãos sensitivos (11,20%); imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (10,67%); sistema musculoesquelético (9,09%); sistema nervoso (6,68%); aparelho respiratório (5,51%); anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (5,66%); agentes antineoplásicos (5,34%); e aparelho geniturinário (5,03%).
Os dados acima contribuem para que a faculdade de enfermagem forneça as condições de conhecimento aos educandos das áreas de atuação do profissional no campo da enfermagem, como assistência, pesquisa e administração, contribuindo com uma visão diferenciada sobre as pessoas, assim como atuar nos atendimentos hospitalares, consultórios, clínicas e residências, ocupando diversos cargos, como assistente de gestão organizacional, tanto nas redes de saúde privada ou pública, quanto também atuando em instituições de ensino e pesquisa, ou seja, um vasto campo de atuação na saúde individual ou coletiva.
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