Gastronomia

Marmitarias crescem no ramo alimentício

Conseguir alcançar a independência financeira com um pequeno negócio não é fácil, mas, com algumas dicas, é possível tirar a ideia do papel

Os brasileiros fazem cada vez mais refeições fora de casa. Por conta da correria do dia a dia, e como alternativa aos preços altos dos restaurantes, a marmita é uma ótima opção.

Números divulgados pelo Sebrae mostram um aumento de 130% neste ramo nos últimos cinco anos, e, segundo um levantamento do Ministério da Economia, o país tem 240 mil empresários no ramo da alimentação para consumo familiar. Deste montante, 94% são registrados como MEI.

Abrir uma marmitaria surge como uma opção de recolocação no mercado de trabalho, com destaque para o ramo de produção de marmitas fit congeladas.

O ramo também é destaque no mercado empreendedor pelo baixo investimento para começar um negócio. Apesar de exigir alguns conhecimentos intermediários na prática da cozinha, é possível encontrar alternativas que sejam econômicas e, ao mesmo tempo, altamente lucrativas.

É difícil fazer um cálculo preciso do montante de investimento necessário para abrir uma marmitaria por diversos fatores – tipo de negócio, localização e público-alvo –, mas uma coisa é certa: os dados indicam que é possível montar uma marmitaria com pouco dinheiro, comparando com os investimentos necessários para abrir outros negócios.

A seguir, veja dicas de como abrir e gerenciar a sua marmitaria!

Equipamentos:

É nessa área que você terá que alocar a maior parte dos investimentos. Se você quer trabalhar para atender uma grande quantidade de clientes, com equipamentos de baixo rendimento, terá problemas para realizar a demanda.

Independentemente do tipo de negócio que você optar (serviço de delivery terceirizado, entrega ou retirada), precisará de um fogão industrial, panelas com grande capacidade de cozimento, uma máquina seladora de marmitex ou potes de isopor e uma geladeira Electrolux inox, para armazenar o produto corretamente.

Localização:

Se você não quer depender de um serviço de entrega tercerizado, é importante escolher estrategicamente o ponto de distribuição dos seus pedidos, ou seja, um lugar com grande fluxo de pessoas em quase todos os horários. Para uma empresa alimentícia, é bom estar perto de indústrias, lojas e centros de alimentação.

Defina o público:

Para montar o cardápio, você pode pensar em atender um público mais amplo, que busca a marmita no horário de almoço, por exemplo, ou atender públicos nichados, pessoas que buscam opções veganas/vegetarianas ou que querem marmitas proteicas, voltado para o público esportista.

Atenção aos detalhes:

No trabalho com a alimentação, tudo conta, desde o preparo inicial até a apresentação do prato e a embalagem. Além disso, também é preciso ter higiene no preparo e no transporte.

Erros, especialmente no processo do preparo, podem afetar o seu negócio. Por isso, preze por um serviço de qualidade, fazendo com que seu negócio seja lembrado, e o mais importante: recomendado. Afinal, o boca a boca ainda é o melhor tipo de marketing para qualquer negócio.

 Foto:iStock

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