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Lady Driver inicia expansão em modelo tipo franquia

Novo formato de negócios da startup deve faturar R$360 milhões anuais e é lançado oficialmente no mês em que se comemora o dia internacional da mulher

O mercado de mobilidade por aplicativo cresce a cada dia, porém, as empresas atuantes não conseguem oferecer um serviço de transporte seguro para mulheres. Com isso, nasceu a Lady Driver, o primeiro app que conecta passageiras a motoristas mulheres. A startup que tem operação na cidade de São Paulo, conta com mais de 60 mil motoristas cadastradas e mais de 1,5 MI de passageiras em sua base, além disso, possui destaque internacional sendo considerada, atualmente, a maior plataforma de transporte feminino do mundo, segundo o jornal inglês Financial Times.

A Lady Driver foi criada após a fundadora, Gabryella Corrêa, sofrer assédio de um motorista em um carro que chamou por aplicativo. Após o ocorrido, Gabryella decidiu que não queria mais ver mulheres passando a mesma situação. Por este motivo, lançou a empresa que tem o propósito de oferecer segurança e liberdade para todas as mulheres se locomoverem pelas cidades.

Em uma pesquisa feita pelo instituto Patricia Galvão e Locomotiva, 97% das mulheres já sofreram assédio no transporte público ou privado, ou seja, esta é uma dor quase unânime entre o sexo feminino. Agora, a Lady Driver quer resolver este problema em todas as cidades do país, por meio de sua expansão em um modelo ao estilo franquia. A empresa quer ter 300 mil motoristas mulheres dirigindo em sua plataforma e estar presente em 100 cidades por meio do novo modelo de negócios até o final de 2021.

O objetivo de Corrêa é dar a oportunidade para as pessoas, que tiverem perfil empreendedor, levarem para suas cidades um serviço que é de “utilidade publica”, ou seja, abrir um negócio que vai ajudar as mulheres de toda a região, beneficiando tanto as motoristas, porque podem ganhar dinheiro dirigindo com segurança; quanto para as passageiras que finalmente podem ter um transporte no qual podem confiar. No mercado de aplicativos de transporte a Lady Driver é o único onde as passageiras podem chamar uma motorista mulher.

Gabryella Corrêa, que é fundadora e CEO da Lady Driver, comenta sobre os planos de expansão e as metas do aplicativo para este ano. “Nosso foco são as cidades de 30 mil até 1 milhão de habitantes, que consiste em unidades licenciadas e próprias. Estamos fazendo ações cada vez mais competitivas e arrojadas para que mais mulheres sejam beneficiadas”. Afirma Gabryella. “Nossa meta é operar forte em, pelo menos, 100 cidades até o final de 2021 e ter mais de 300 mil motoristas mulheres em nossa base. Queremos estar presentes em todo o Brasil para que todas as mulheres tenham a experiência de serem transportadas com segurança”. Completa Corrêa.

Sem dúvida, as plataformas de transporte facilitam a vida de todos, por isso as passageiras podem realizar viagens com a Lady Driver baixando o aplicativo, chamando sua motorista na hora ou agendando suas corridas. A praticidade e conforto fazem com que as usuárias do serviço não parem de pedir corridas e se tornem fãs da marca, além de clientes fidelizadas da Lady Driver.

O diferencial é o que atrai

O modelo de negócio adotado pela Lady Driver é bem diferente das outras franquias do mercado: na startup o sistema funciona por meio do licenciamento entre a empresa e o empreendedor. Empresários que possuem interesse em levar a plataforma de transporte para sua cidade ficam responsáveis pela área comercial do negócio e a Lady Driver cuida de toda a tecnologia.

A grande vantagem é que as motoristas que se cadastrarem na Lady Driver, não precisam pagar taxas mensais. Todos os ganhos da empresa provêm de um percentual por cada corrida feita dentro do aplicativo.

O licenciamento da Lady Driver varia de acordo com a quantidade de habitantes. Por exemplo, cidades de 30 a 50 mil habitantes, o custo de investimento é de R$ 64 mil, com lucro médio mensal de R$ 22.500,00. Para municípios que ultrapassam os 500 mil habitantes, o custo é R$ 460 mil com lucro médio mensal de R$ 100 mil. Comparada com os modelos tradicionais de franquias, a taxa de licenciamento é relativamente baixa, o que facilita a abertura e expansão rápida do aplicativo por todo o país.

Ao acessar a página de licenciamento é possível baixar o plano de negócios, além da proposta oferecida pela empresa para o empreendedor. Não é só isso, a Lady Driver dá todo o suporte técnico necessário e ainda fornece treinamento para que o licenciado entenda tudo sobre a ferramenta de marketing e campanhas da empresa.

As licenças são exclusivas por região geográfica com retorno do investimento entre 18 a 24 meses.

Para mais informações acesse: https://licenciamento.ladydriver.com.br

Lady Driver

Gabryella Corrêa, que é fundadora e CEO da Lady Driver-Foto:Divulgação
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