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Guaratinguetá receberá moradias do Programa Vida Longa

Imóveis são destinados a idosos de baixa renda que vivem sozinho e com vínculos familiares fragilizados, em situação de vulnerabilidade social

O município de Guaratinguetá receberá um empreendimento, com 28 unidades habitacionais, especialmente projetado para atender às necessidades habitacionais de idosos que vivem sozinhos, em situação de vulnerabilidade social. Com investimento de R﹩ 4 milhões, os imóveis serão implantados pelo Programa Vida Longa, uma parceria das Secretarias de Estado da Habitação e de Desenvolvimento Social, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e prefeitura municipal. O secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, e o prefeito Marcus Augustin Soliva assinaram o convênio nesta terça-feira, 15 de dezembro, na sede da pasta na capital paulista.

“É uma satisfação muito grande como secretário de Estado poder viabilizar o Programa Vida Longa. São Paulo tem uma população idosa significativa e nosso programa, lançado pelo governador João Doria, vai atender o público maior de 60 anos, em situação de vulnerabilidade, oferecendo qualidade de vida, moradia digna e socialização, tendo em vista que nossos projetos favorecem a interação entre os moradores”, explicou Flavio Amary.

Lançado em outubro de 2019, o Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo. Os imóveis do programa são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente. Com até 28 unidades, os conjuntos habitacionais terão imóveis de 28 m² de área privativa, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.

Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.

Programa Vida Longa

O Programa Vida Longa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Por isso, os residenciais foram projetados para ter espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.

Prefeito Marcus Soliva

O prefeito Marcus Soliva considera o Vida Longa um projeto fundamental. “A importância do programa é vital para melhor qualidade de vida das pessoas em vulnerabilidade. E quando você fala em vulnerabilidade na terceira idade, são aquelas pessoas que não têm mais a condição física de se auto sustentar”.

Pessoas com 60 anos ou mais, preferencialmente sós e com vínculos familiares fragilizados, são o público alvo do programa. Os idosos devem ter renda de até dois salários mínimos, residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.

O Vida Longa é uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados. As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pelas gestão e manutenção do empreendimento após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não paga taxa de ocupação, nem contas de água e luz.

Guaratinguetá

Além de Guaratinguetá, assinaram convênio também nesta terça-feira os municípios de Bastos (20 casas), Duartina (28), Garça (26), Guaratinguetá (28), Santa Bárbara d’Oeste (28) e Tietê (28). Atualmente, o Vida Longa tem em construção 122 moradias nas cidades de Barretos, Bauru, Bragança Paulista, São José do Rio Pardo e São Roque, com investimento de 14,4 milhões.

Foto:CDHU

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