Ficar em casa no Ano-Novo é a decisão de 65% dos brasileiros, segundo pesquisa
Embora, historicamente, Natal e Ano-Novo registrem grande volume de viagens, a passagem de 2020 para 2021 promete ser diferente para a maioria dos brasileiros
O fim de ano no Brasil é, comumente, uma época de férias e viagens, especialmente para rever familiares que moram longe. Mas a passagem de 2020 para 2021 promete ser diferente para a maioria dos brasileiros.
De acordo com uma pesquisa feita pela Hibou e a Score Group, a intenção de ficar em casa neste fim de ano é prioridade para a população. Realizada no mês de setembro, a pesquisa contou com mais de 1.100 respondentes e um resultado diferente do tradicional: 48% não irão mais viajar, 48% também desistiram de comemorações em bares e restaurantes e 35% reduziram o número de pessoas na comemoração.
No Natal, 79% dos brasileiros vão ficar em casa com suas famílias, e no Réveillon, 65% farão o mesmo. Evitando aglomerações e riscos, 50% dos entrevistados se dizem esperançosos para o ano de 2021.
Impacto nos hábitos e na economia
De fato, a pandemia de Covid-19 mudou completamente alguns hábitos entre os brasileiros e causou impactos profundos na economia nacional. Ficar em casa nas festas de fim de ano, por exemplo, leva o setor turístico à queda no faturamento. Por outro lado, estar mais tempo dentro de casa, inclusive, despertou a necessidade de contratação de seguro residencial, adaptação de escritórios, venda de automóveis, reformas e outras ações, que também movimentaram a economia.
Estima-se que, neste fim de ano, a quantidade média de presentes comprados seja de cinco unidades, com gasto estimado em até R$ 100. A pesquisa ainda revelou que 62% dos entrevistados irão comprar online, sendo 80% através do smartphone.
Apesar da adesão às compras virtuais, o shopping continua sendo o lugar preferido para 41% dos respondentes, seguido das lojas de grandes redes (27%), lojas de bairros (22%), outlets (5%) e encomendas de pequenas lojas (4%).
O mesmo levantamento ainda registrou que 77% dos consumidores darão prioridade a marcas já conhecidas na hora da compra; já 21% pretendem comprar produtos artesanais, incentivando o pequeno empreendedor. Quanto à forma de pagamento utilizada para os gastos de dezembro, 32% pretendem pagar tudo à vista, 29% irão parcelar no cartão e 16% devem pagar em dinheiro.
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