Folia com crianças precisa de cuidados especiais para garantir o bem-estar do pequenos
Depois de dois anos sem folia, este Carnaval está sendo muito esperado por adultos e crianças, mas é preciso devem tomar alguns cuidados durante os dias de festa para garantir a diversão e bem-estar dos pequenos.
Hapvida Notredame Intermédica
Segundo a e alergista e pediatra do Hapvida Notredame Intermédica, Johanna Cardoso Simões Pires, os cuidados devem começar na escolha do local.
“É recomendável escolher um bloco ou baile dirigido ao público infantil, preparado para receber crianças e que permita entrar e sair dele com facilidade. Também é importante verificar a segurança do local onde ele será realizado”, destaca a média.
Os adereços e fantasias devem garantir o conforto e a segurança. Devem ser fáceis de vestir, de tecidos leves e arejados (como o algodão), os sapatos confortáveis, e caso tenham capas, elas não devem ultrapassar a altura da cintura da criança para evitar o risco de quedas. As máscaras de material sintético devem se encaixar corretamente no formato do rosto da criança para não impedir a respiração. Os elásticos fixadores das máscaras também precisam ser avaliados com cuidado, pois podem ferir a criança.
“Se a criança tiver menos de 3 anos é importante evitar adereços soltos, como cintos, faixas ou cordões, para evitar sufocamento. Evite, também, roupas com detalhes pontiagudos, que podem cortar e ferir”, destaca a médica.
Criança menores de 2 anos também não devem usar pinturas e maquiagens. Para as maiores, os pais devem ter o cuidado de escolher produtos hipoalergênicos e à base de água e não pintar muito perto dos olhos.
“Espumas de neve também podem oferecem um risco de reações alérgicas e irritações nos olhos, por isso, é importante nunca deixar as crianças brincando com o produto sem supervisão”, explica Dra Johanna.
Confete e serpentina também os metálicos podem cortar a pele e até mesmo gerar curto-circuito se entrarem em contato com fios desencapados, por isso, devem ser evitados. Os de papel, são mais seguros, mas as crianças devem ser orientadas a não enrolar a serpentina no pescoço e os bebês devem ser mantidos afastados porque podem se engasgar com os pequenos pedaços de papel do confete.
A hidratação e alimentação não podem ser deixados de lado.
“É preciso oferecer sempre água e sucos para as crianças ao longo da festa. Além disso, pode-se levar alimentos saudáveis para equilibrar com lanches oferecidos nos locais escolhidos”, disse.
Para evitar transtornos no pós-festa é importante manter uma distância mínima de 15 metros das caixas de som para não prejudicar a audição das crianças ou, quando possível, usar protetores auriculares. Inofensivas à primeira vista, as buzinas podem trazer danos irreparáveis à audição dos pequenos, causando até mesmo surdez, caso a criança aperte a buzina próxima da orelha ou de algum amiguinho, por isso, devem ser banidas
Por último e não menos importante, quando a criança apresentar sinais de cansaço é hora de ir embora.
Viagens com as crianças também precisam de cuidados
Antes de sair para a viagem de Carnaval é preciso avaliar se o local é seguro para receber os pequenos, se o transporte e o roteiro estão adequados.
Quem vai viajar de carro, não deve esquecer de verificar as cadeirinhas ou as elevações de acento, programar-se para sair mais cedo e realizar algumas paradas durante o trajeto
“Como as crianças entediassem com mais facilidade, além de precisarem utilizar o banheiro com mais frequência, é necessário pensar nas pausas e de preferência ter sempre a mão uma troca de roupa e produtos de higiene pessoal. Conforme destino também é importante não esquecer repelente, filtro solar e hidratante. Além disso, sempre tenha água à disposição e alguns lanchinhos leves para aqueles momentos em que a fome aperta e não tem nenhum estabelecimento por perto”, destaca a médica.
Se estiverem transporte público, fique atento às paradas. Nunca deixe a criança sozinha e nem que ela se afaste.
“ Vale relembrar, que ao viajar com os pequenos, a atenção deve ser redobrada, por isso, sempre ao sair de casa coloque um crachá com identificação e nunca deixe-os sem supervisão”, conclui a médica.
Imagem de Jonas Kakaroto por Pixabay