Economia

Pedidos de empréstimo cresceram 65% para pessoas com restrições, aponta FinanZero

Apesar do endividamento, desejo de solicitar crédito para compras atingiu o maior patamar nos últimos cinco meses

Após mais um ano pandêmico, muitas pessoas tiveram seus nomes negativados pela falta do pagamento de contas. Segundo último Índice FinanZero de Empréstimos (IFE), produzido pela fintech de crédito FinanZero, as pesquisas no Google por “empréstimo para negativado liberado na hora” cresceram 14.650% novembro de 2021, em comparação com mesmo período de 2020. 

(Fonte: FinanZero com dados de Google)

“A urgência em sair das pendências financeiras e voltar a ter um CPF limpo faz com que as pessoas recorram aos empréstimos como uma maneira mais rápida de ter um dinheiro em mãos para a resolução dos seus problemas, como o pagamento de contas básicas de casa”, explica Cadu Guidi, sócio-diretor de marketing da FinanZero. 

Os dados de buscas vão ao encontro também de um levantamento realizado com a base de cerca de 6,62 milhões de usuários da FinanZero. De acordo com o IFE, a solicitação de empréstimos para pessoas com restrição a crédito teve um aumento de 65% em novembro de 2021, em comparação com o ano anterior. Contudo, quando comparado com outubro do mesmo ano, houve uma queda de 22%. 

(Fonte: base de usuários FinanZero)

Apesar das dívidas, 20,83% dos brasileiros desejam solicitar empréstimo para compras

Para traçar perspectivas, o IFE também realizou uma pesquisa de intenção que entrevistou 500 internautas brasileiros, entre os dias 29 de novembro e 6 de dezembro deste ano. 43,2% dos entrevistados disseram ter a intenção de solicitar empréstimo nos próximos três meses – em outubro, este número era de 45,6%. Destes 37,96% desejam tomar crédito para quitar dívidas, seguido de 25,93% que desejam investir em negócio próprio. 

O destaque, no entanto, vai para os brasileiros que informaram o desejo de solicitar crédito para compras, que atingiu o maior patamar nos últimos cinco meses, com 20,83%. Os dados comprovam cada vez mais que a crise econômica, o desemprego e a pandemia, juntos, impactaram a vida dos brasileiros.

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