Gastronomia

4 erros que você deve evitar ao fazer uma caipirinha

A paixão nacional pode ficar ainda melhor com algumas dicas de preparo

Símbolo do Brasil e querida por todos, a caipirinha vai bem em qualquer estação do ano. Boa pedida para acompanhar uma refeição mais gordurosa, como a feijoada, ou o petisco do happy hour, sem dúvida, ela é uma paixão nacional.

Contudo, na hora de preparar um copo de bebida, ainda tem gente que comete alguns erros que podem comprometer o sabor final do drink. Será que você está fazendo isso também?

Veja, a seguir, alguns erros comuns e saiba como consertá-los para poder tirar o máximo sabor da sua querida caipirinha.

1.  Copo

A escolha do copo influencia na bebida. Para caipirinha, o ideal são os copos baixos, como as calderetas pequenas e o tradicional copo americano. Dessa forma, o gelo não derrete tão fácil, e a bebida não fica parada por muito tempo, perdendo suas características sensoriais.

É possível beber diretamente no copo, apesar de os cubos de gelo atrapalharem um pouco a degustação. Se estiver ao sol, é recomendado o uso de canudo, para proteger do sumo do limão, que pode causar queimaduras na pele.

2.  Bebida

Caipirinha tradicional é feita com cachaça, mas não pode ser qualquer uma. Você pode até usar as artesanais e de alambique, mas deixe de lado as cachaças envelhecidas em barris.

Quanto mais escura for a bebida, como aquelas que ficaram muito tempo em barris de carvalho, mais notas sensoriais ela tem, e isso pode comprometer o sabor final da caipirinha.

O drink também pode ser feito com vodka, saquê e até rum. A escolha vai do gosto de cada um, sendo possível até deixar a bebida alcoólica gelando previamente, antes do preparo do drink e, dessa forma, usar menos cubos de gelo na hora de servir.

3.  Gelo

Fundamental para servir a bebida na temperatura ideal, o gelo pode ser amigo ou inimigo do drink. O primeiro passo é usar água mineral para fazer os cubos, assim, não há nenhuma interferência no sabor da caipirinha.

Os bartenders recomendam usar cubos grandes e nunca o gelo picado. Isso é importante porque pequenos pedaços derretem mais rapidamente, deixando o drink aguado. Generosidade também conta pontos: não use pouco gelo e coloque-o após macerar a fruta.

4.  Limão

Na receita tradicional, o limão tahiti é o mais utilizado. Na hora de escolher a fruta, prefira as mais verdes, com casca fina e brilhante. Esses são os limões com mais sumo.

O corte da fruta também faz diferença: além de cortar o limão em quatro partes, é preciso remover o branco do centro porque ele pode amargar a bebida. Descascar o limão não é necessário, e tem quem prefira usar a casca para extrair os óleos essenciais durante o preparo da bebida.

É importante lembrar que a caipirinha também pode ser feita com outras frutas, como maracujá, kiwi, morango, tangerina, abacaxi, etc. O recomendado é usar sempre a fruta in natura, nunca congelada, ou a polpa.

5.  Preparo

O modo tradicional de preparar a caipirinha é macerando a fruta com um pequeno pilão, diretamente no copo, misturado com açúcar. Esse processo costuma gerar muitos erros porque força demais esmaga a fruta, e a casca amarga a bebida.

Após extrair o sumo, o gelo e a cachaça são adicionados. Há quem prefira mesclar os ingredientes na coqueteleira e, assim, já servir a caipirinha mais geladinha. Nesse caso, não existe certo ou errado — apenas preferência pessoal.

6.  Açúcar

É preciso acertar a mão para que o drink fique equilibrado. Caipirinha doce demais fica enjoativa e difícil de ser apreciada, mas com pouco açúcar, também é ruim de consumir.

O açúcar refinado costuma ser o mais utilizado, mas há quem use adoçante ou açúcar mascavo. Neste último caso, o drink fica interessante e com o sabor da cana da cachaça mais destacado.

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