VALORANT: No Pacaembu, EUA dão show e faturam título mundial universitário
Em São Paulo e com arquibancadas cheias, americanos vencem canadenses por 3 a 1 e levam o troféu do Red Bull Campus Clutch
Palco em que Neymar Jr. estreou como profissional e grandes craques desfilaram seu talento, o Pavilhão Pacaembu viu jovens talentos da nova geração dos games ‘entrarem em campo’. Com mais de 40 países in-loco, arquibancadas cheias e presenças ilustres de diversas áreas, o local foi palco do maior torneio mundial de VALORANT aos universitários, o Red Bull Campus Clutch, ao longo da semana. De modo irretocável, o Northwood (EUA) não deu chances aos adversários, venceu o 07 (Canadá) na grande decisão por 3 a 1 e faturou o título internacional da segunda edição do evento. Tido como um dos favoritos, o Brasil caiu na fase de grupos.
EUA
Para chegar até a final, os EUA passaram, de modo invicto, por Eslovênia, Bélgica, Suécia, Índia e Guatemala na fase de grupos. Nas oitavas e quartas, enfrentaram Chile e República Tcheca. Antes de encarar o Canadá na decisão, tiveram de superar a Macedônia. Tal confiança até fez com que os players provocassem os adversários, desestabilizando-os mentalmente. No duelo do título, os americanos perderam um mapa (Icebox), algo inédito até então, mas superaram as adversidades e, soberanos, venceram por 3 a 1.
“Eu não esperava ter sido o MVP do evento, eu só queria ajudar o meu time. Isso é um algo muito importante, mas o foco sempre foi ajudar o time em busca do título”, afirma Hunter ‘furbsa’ Mcmillan. “A atmosfera foi incrível. Eu venho de uma cidade interiorana nos EUA, bem do campo. Essa foi a mais louca experiência da minha vida. O povo é maravilhoso”, completa.
Red Bull Campus Clutch
Desde domingo (11), São Paulo tem recebido centenas de jovens de mais de 40 países para a disputa do Red Bull Campus Clutch. Nomes como os do influenciador digital Leo Picon e o do cantor MC Kekel, por exemplo, também marcaram presença na competição, assim como fãs de fps que encheram as arquibancadas do local. Nesta sexta-feira (16), rolaram as semifinais, um showmatch com a lineup feminina de VALORANT da G2 e streamers da FURIA e a grande decisão que tomou conta do ambiente.
VALORANT
Com o resultado, o time campeão mundial faturou 20 mil euros e uma experiência VIP no VALORANT Champions Tour 2023. Anfitrião do evento, o Scroll Lock (Brasil) era tido como um dos favoritos por conta do nível dos players, contudo, pecaram nos detalhes e não conseguiram avançar aos playoffs.
Em 2022, o Red Bull Campus Clutch ainda teve parcerias globais de Intel NUC, SteelSeries, AGON by AOC e Backforce.
A jornada do campeão!
Classificados no Grupo A da competição, os EUA passaram por Jordani (Eslovênia), PXL Esports (Bélgica), DogSafari2 (Suécia), Villainous (Índia) e Aqua Gaming (Guatemala). Nas oitavas, encararam Condorito (Chile). Nas quartas e semi, enfrentaram Narodni Garda (República Tcheca) e OBK (Macedônia), respectivamente.
Para a grande decisão, no formato MD5, os EUA começaram de modo avassalador diante do Canadá, na Pearl. Coesa por conta dos torneios universitários americanos, a equipe apostava na mira de longa distância para abater os agentes oponentes. A vitória, rápida, ocorreu por 13 a 4. Mas, tudo mudou na temida Icebox, mapa pouco escolhido no evento. Os canadenses, sob comando do MVP do round Nabil, que escolheu Raze, derrubaram a invencibilidade estadunidense em mapas: vitória consistente por 13 a 6, com Sage, Viper, Chamber e Sova no time.
O terceiro embate colocou à prova a resiliência estadunidense. Na Haven, os americanos largaram em desvantagem como defensores, ficando a poucos rounds da derrota. Contudo, Ali, com ACS de 271, liderou a virada comandando Omen, que contou com rodada extra, para fechar em 14 a 12. Já no quarto confronto, na Bind, os EUA aproveitaram o abalo do adversário e amassaram: 13 a 7, com larga vantagem inicial e manutenção do resultado.
