Saúde

Diabetes: conheça os principais mitos e fatos sobre a doença

Saiba o que é verdade e o que não é sobre a condição que atinge 16,8 milhões de brasileiros.

Quando o assunto é saúde, o acesso à informação correta pode ajudar a salvar vidas, através da identificação de um diagnóstico precoce. Também é essencial para a qualidade de vida durante o tratamento de uma doença ou a convivência com uma condição crônica. Por outro lado, a desinformação favorece a criação de teorias que prejudicam a garantia de uma vida mais saudável.

O diabetes é um dos temas que exige a atenção dos brasileiros na busca por informação correta.A doença atinge, aproximadamente, 16,8 milhões de adultos, entre 20 e 79 anos, no Brasil. O país é o quinto com maior incidência de casos no mundo, atrás apenas de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão, nesta ordem. Os dados são do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

Saber o que é mito e o que é verdade sobre a doença é essencial para conhecer os fatores de risco, entender como prevenir-se, manter-se atento aos sinais e buscar o tratamento correto. O diabetes é uma doença séria que, quando não cuidada adequadamente, pode gerar sequelas graves.

Há diferentes tipos de diabetes

Verdade. Segundo o Ministério da Saúde, há diferentes tipos de diabetes e conhecê-los é o primeiro passo para entender os métodos de tratamento. O tipo 1 é causado pela destruição das células produtoras de insulina, ocasionada por um defeito do sistema imunológico. De acordo com o órgão, entre 5% e 10% dos diabéticos estão nessa condição.

O tipo 2 é resultado de uma resistência à insulina e deficiência na secreção deste hormônio, situação que ocorre em 90% dos casos. Há, também, o diabetes gestacional, decorrente da diminuição da tolerância à glicose, sendo diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto.

De acordo com o Ministério da Saúde, há outros tipos da doença, oriundos de fatores genéticos, outras doenças ou o uso prolongado de medicamentos.

Diabetes tem cura

Mito. Segundo informações do Ministério da Saúde, ainda não há cura para o diabetes, apenas formas de controlar a doença. Para isso, os pacientes precisam fazer visitas regulares ao consultório médico e verificar a necessidade de uso de remédio para diabetes.

Seguir o tratamento correto é a forma de o paciente garantir a qualidade de vida e evitar que a doença evolua para condições mais graves. Segundo o D’or Mais Saúde, os medicamentos para diabéticos variam de acordo com o tipo da doença e apresentam valores variados.

Conforme aponta o Ministério da Saúde, para o diabetes tipo 1 é necessário o uso de insulina via injetável para suprir a falta do hormônio no organismo. No tipo 2, o órgão explica que o controle da doença é feito por uso de medicamentos orais. Em ambos os casos, o órgão recomenda a prática de atividade física e a alimentação equilibrada como parte do tratamento.

Pessoas com obesidade podem desenvolver diabetes

Verdade. A obesidade é uma condição que pode favorecer o desenvolvimento da doença. A Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) aponta que o excesso de peso corporal é um fator de risco para o tipo 2, mas relata que nem todas as pessoas com essa doença estão com sobrepeso.

Além disso, a ANAD aponta que a obesidade também pode contribuir para o desenvolvimento de diabetes gestacional.

Quem tem diabetes não pode comer doce

Mito. Segundo o Ministério da Saúde, quem tem diabetes pode consumir doces, mas não em excesso. Alimentos com sacarose – como açúcar, mel, açúcar mascavo, melado, rapadura e doces caseiros – não são desaconselhados para pessoas com essa condição, podendo ser consumidos como parte da alimentação, que deve ser balanceada e equilibrada.

Quem tem diabetes deve fazer mais refeições ao longo do dia

Verdade. O Ministério da Saúde afirma que uma alimentação rica em nutrientes é fundamental para pessoas que possuem essa condição. Além das principais refeições – café da manhã, almoço e jantar – , os lanches ao longo do dia ajudam a diminuir a fome e o volume de comida em cada refeição, evitando o quadro de hipoglicemia, que consiste na redução dos níveis de glicose.

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