Conheça a diferença entre shopper e consumidor
Os conceitos de shopper e consumidor são distintos entre si, porém muitos acabam prejudicando suas estratégias de venda por acreditarem que são parecidos. Portanto é importante conhecer essa diferença para o desenvolvimento das suas estratégias.
Você não trata todos os clientes da mesma forma, por mais que o politicamente correto diga que sim, sabemos que existem diferenças entre eles, afinal não estamos lidando com robôs, mas com seres humanos com objetivos diferentes.
Quando não reconhecemos a diferença e o objetivo desses perfis que são os consumidores e os shoppers, acabamos caindo no erro de que milhares de empresas caem todos os dias. E esse é um ponto importantíssimo para conseguir conquistar novos clientes e vender mais.
Uma estratégia de vendas está diretamente ligada a forma como a empresa faz a diferenciação nesse ponto crucial.
Um exemplo prático é quando buscamos por uma calibração de equipamentos de medição. Muitas pessoas acreditam estar com problemas de saúde, mas na realidade apenas não fizeram a calibração do seu aparelho, isso resulta em uma ideia falsa do que é a realidade.
Os falsos sintomas passam a aparecer simplesmente por acreditarem que estão com a pressão desregulada. Quando na realidade nada está errado, o inverso também pode acontecer.
Uma pessoa pode estar passando mal e acreditar que nada está ocorrendo simplesmente por estar vendo um número em uma máquina. Muitas variantes como essa também ocorrem em empresas que não diferenciam seus consumidores e shoppers;
No artigo de hoje colocaremos uma caixa funerária nesse assunto, para que você possa desenvolver uma estratégia assertiva e enterrar de vez todas as suas dúvidas.
O que é um consumidor?
Quando falamos a palavra consumidor, imediatamente nossa mente projeta algo ou alguém que consome algo. Podemos utilizar como exemplo, as chamas de uma fogueira, que consomem um material até ele acabar.
Uma logística transporte de cargas detém em sua linha de trabalho diferentes clientes que precisam que suas entregas cheguem até determinados destinos e esses clientes são seus consumidores.
O ponto crucial é que para ser um consumidor você não necessariamente precisa ser a pessoa que comprou um produto. Por exemplo, quando compramos um produto de beleza para uma pessoa querida.
Não somos os consumidores do produto, mas aquele determinado indivíduo que o receberá será. Por conta disso, essa pessoa torna-se consumidora do seu produto e possivelmente atende a todas as características que você pensou quando quis vender.
Esse exemplo pode ser estendido para basicamente todo o sistema de compra que temos hoje. Uma pessoa que paga um seguro suhai moto é consumidora de um determinado tipo de moto, mas não necessariamente precisa ser ela que o comprou.
Existem muitos casos de pais que compram o seguro para os seus filhos, por isso, os filhos consomem determinada apólice de seguro, diferentemente dos pais que fazem apenas a função de pagador.
O consumidor é a persona do negócio
Um destaque relevante quando falamos de consumidor é a idealização do nosso cliente perfeito. Quando falamos de idealização de algo estamos necessariamente criando uma projeção de pessoa.
Essa projeção de consumidor perfeito é conhecida no marketing como persona do seu negócio.
Uma empresa que vende transdutor de pressão, por exemplo, deve criar como seria a pessoa ideal que irá adquirir o produto, com características, profissão e até mesmo nome, para assim desenvolver uma conversa direcionada e mais eficiente aos seus consumidores.
No momento que idealizamos nosso consumidor, imediatamente devemos criar a persona do nosso negócio, sendo esse um passo crucial para compreender a diferença entre consumidor e Shopper.
Você pode vender um serviço decalandragem de tubo de inox para determinados indivíduos e não para outros, então é muito importante desenvolver estratégias para atingir sua persona, usando seus conhecimentos sobre o cliente ideal para entender quem é seu público.
Confira abaixo algumas das características fundamentais para a criação da persona:
- Nome;
- Idade;
- Regionalidade;
- Poder de compra;
- Histórias pessoais;
- Motivações.
Todas essas variantes são importantes para ter o consumidor ideal do seu produto ou serviço bem definido na mente de todos que possam ter contato direto ou indireto com clientes ativos ou possíveis consumidores.
Isso também será o guia para desenvolver sua estratégia de marketing digital e consequentemente marketing de conteúdo. Afinal, toda e qualquer publicação e ação de marketing devem ser direcionadas a sua persona.
O que é um shopper?
O shopper é basicamente a pessoa que irá até sua loja e finalizar a compra. Imagine por exemplo um pai e uma mãe que decidem ir até à loja de brinquedos comprar o presente de natal de seus filhos.
Por mais que o público-alvo dessa loja sejam as crianças e todos os produtos sejam pensados para eles, existe também a necessidade de conquistar os pais. Essa conquista pode ser feita de diferentes maneiras e formas diferentes, mas existem atrativos como:
- Preço;
- Segurança;
- Tempo de instalação;
- Tempo de entrega;
- Durabilidade;
- Benefícios
Esses pontos destacam de forma bem objetiva vários dos pensamentos que um shopper tem antes de realizar uma determinada compra.
No exemplo da loja de brinquedos, os pais podem até ouvir seus filhos, mas é certo que buscarão por produtos que atendam mais do que os olhos dos pequenos podem enxergar. Ninguém compraria um produto caro que quebrasse em poucas horas, por exemplo.
No final de tudo, o lucro só pode ser obtido quando a compra for realizada e por mais que você como negociante seja um sucesso nas redes sociais se o seu público não detém o poderio de compra você também precisará estabelecer meios de conquistar o shopper.
Um cliente responsável que pretende dar uma casa para o filho, pesquisa inúmeras coisas antes de comprar, desde quantidade de quartos até mesmo a aeração tratamento de efluentes.
Logo, os shoppers são pessoas tão relevantes quanto os consumidores, pois precisam ser convencidos a fazer a compra.
O apego sentimental é normalmente dado pelo consumidor que pode pedir para o shopper realizar a compra ou simplesmente tê-la recebido de bom grado por todos. Isto é o que faz a diferença principal entre o shopper e o consumidor.
Por exemplo, uma empresa que vende uma cadeira personalizada precisa garantir para ambas as partes que o produto é confiável.
Quando uma pessoa busca um presente deseja que seja duradouro, e caso essa expectativa não seja atendida e o produto quebre, provavelmente a pessoa buscará uma prestação de serviço soldageme não fechará mais negócios com a empresa que vendeu o produto.
Saber disso muda tudo
Agora pare e pense em todos os sites que você entrou e observe informações sobre a qualidade do produto e os benefícios de comprá-lo. Além disso, todos os produtos atuais esboçam suas representações técnicas.
Tudo isso são formas de fazer o consumidor e o shopper se interessarem por aquilo que estão vendo. Vale a pena destacar que o consumidor que paga o seu produto não se torna um shopper, mas permanece sendo um consumidor.
O shopper é exclusivo para aqueles que compram os produtos, mas não querem utilizá-lo. Como no caso do exemplo da cadeira personalizada ou dos pais que desejam comprar um produto para os seus filhos.
Se de alguma maneira essas pessoas desejarem fazer o uso do produto, elas tornam-se consumidoras da sua empresa. O interessante é que você até pode definir o perfil do shopper, mas o importante é ser transparente nas informações para conquistá-lo.
Todas essas informações levarão você a ter definido a influência do seu produto dentro do mercado. Se você vende algo que é comprado exclusivamente por país ou terceiros é interessante que saiba a relevância de ter o feedback dessas pessoas.
Muitos marketplaces passam por isso, quando pessoas compram presentes e contam a experiência daqueles que o receberam nos comentários. Todavia, experiências negativas nesses casos são devastadoras.
É como um pai que coloca um filho na escola particular e o colégio não entrega os objetivos propostos, a ideia é que ele conte para todos do seu ciclo a existência dessa realidade e acabe prejudicando muito a imagem da empresa.
Considerações finais
Por fim, toda a estratégia de marketing digital e marketing de conteúdo, assim como a estratégia de vendas é baseada exclusivamente nas pessoas que compram e consomem os seus produtos.
Sua empresa precisa estar preparada para essas variações e identificar quem está fazendo a compra. Por isso, os dados são tão relevantes. Se seu público é de determinada faixa etária e os compradores são de outras, é possível que existam shoppers na área;
Esteja preparado, pesquise e aprimore suas estratégias agora que você conhece as diferenças entre um shopper e consumidor.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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