Tecnologia

6 vantagens do uso de máquinas virtuais na sua empresa

Se você está em busca das vantagens do uso de máquinas virtuais, certamente conhece o potencial da digitalização dos serviços, bem como da tecnologia em nuvem.

Aliás, a tendência é de que, nos próximos anos, mais e mais companhias fiquem por dentro dos benefícios do investimento em cloud.

De acordo com pesquisa do IDC, em todo o mundo, prevê-se que os gastos das empresas com infraestruturas de computação em nuvem ultrapassem 1 bilhão de dólares pela primeira vez em 2024.

Quer entender como os conceitos de máquinas virtuais e nuvem se relacionam? Continue a leitura deste artigo e descubra!

O que são máquinas virtuais (VM)?

Máquinas virtuais (ou VM, abreviação de Virtual Machines, em inglês), são softwares de computação em nuvem que funcionam como versões digitais de computadores físicos. Por trabalharem com tecnologia em nuvem, podem executar programas, armazenar dados, acessar redes etc de forma conectada.

Para realizarem todos os serviços aos quais estão habilitadas, as máquinas virtuais são executadas em um computador físico, acessando os recursos necessários a partir de um sistema — conhecido como hipervisor.

A estrutura de funcionamento das VMs faz com que as empresas não precisem mais de um data center estruturado para hospedar e executar seus softwares.

O processo ocorre porque o computador “mestre” de uma máquina virtual pode ser terceirizado, ou seja, disponibilizado por uma empresa servidora, como o Google.

Nesse caso, a sua empresa pagaria por uma fração do data center do próprio Google, claro, por um preço menor e adequado às demandas do negócio. Interessante, não é mesmo?

Como funcionam as máquinas virtuais?

As máquinas virtuais operam a partir do contato com um provedor. Toda a infraestrutura do sistema fica armazenada em nuvem, o que significa que pode ser acessada de forma remota a qualquer momento (desde que haja autorização para o usuário e uma internet de qualidade).

A lógica de funcionamento é apenas uma das vantagens de uso das máquinas virtuais, que também oferecem agilidade no acesso às informações, escalabilidade (já que é possível criar quantas VMs forem necessárias a partir de um servidor terceirizado), economia de recursos e mais.

Quer saber os detalhes sobre estas e outras vantagens do uso de VMs? Siga para o próximo tópico e tire suas dúvidas!

6 vantagens do uso de máquinas virtuais na sua empresa

As principais vantagens do uso de máquinas virtuais na sua empresa são:

  1. portabilidade;
  2. autonomia;
  3. economia de custos;
  4. boa usabilidade;
  5. escalabilidade;
  6. segurança.

Entenda a seguir como cada vantagem funciona.

1- Portabilidade

Por serem independentes umas das outras e do computador físico, também chamado de host, as estruturas de máquinas virtuais são altamente portáteis.

Na prática, significa que podem ser visitadas a qualquer hora, de qualquer lugar, desde que respeitadas, é claro, as condições de acesso (autorizações de usuário e disponibilidade de internet).

2- Autonomia

A portabilidade das máquinas virtuais se desdobra em uma segunda vantagem, que é a autonomia de movimentação da estrutura de um local a outro com agilidade.

Imagine, por exemplo, que você precise acessar a sua VM em duas reuniões, que ocorrem em locais distintos, com um intervalo de 5 minutos entre o fim da primeira e o início da segunda.

Com uma máquina virtual, é fácil ter acesso ao sistema em ambas as localidades sem que haja a necessidade de mover equipamentos físicos de um local a outro.

3- Economia de custos

Ponto importante da lista de vantagens do uso de máquinas virtuais, a economia de custos aparece na medida em que é possível executar diversos ambientes virtuais a partir de uma infraestrutura-mestre.

Com o recurso, é possível manter os ambientes digitais de trabalho sem que seja necessário construir um data center ou arcar com custos de manutenção, como contas de luz e aluguel de espaços).

4- Boa usabilidade

Com sistemas intuitivos, é relativamente fácil instalar, ativar, testar e gerenciar máquinas virtuais. Consequentemente, o trabalho dos times de arquitetura de dados e desenvolvimento se torna mais rápido e efetivo.

5- Escalabilidade

Caso você identifique a necessidade da construção de novos servidores nas máquinas virtuais, saiba: é fácil escalar o serviço. Dessa maneira, as cargas de trabalho podem ser divididas, explorando a máxima potência de cada VM.

6- Segurança

Além dos mecanismos de segurança para as soluções hospedadas na VM, é possível usá-la como uma estrutura de testes de segurança.

Na prática, significa que apps e softwares de procedência desconhecida podem ser rodados e verificados na VM antes de serem transferidos para as máquinas da empresa (ou mesmo para o computador host).

Como migrar VMs para servidores?

Para entender como migrar VMs para servidores em nuvem (como o Google Cloud), é necessário considerar os processos de avaliação, planejamento, implantação e otimização.

Vamos falar em detalhes sobre cada um deles.

1. Avaliação

O primeiro passo para entender como migrar máquinas virtuais é fazer uma avaliação da estrutura existente, buscando compreender se a carga de trabalho atual é compatível com a estrutura do provedor em avaliação.

Para te ajudar a se orientar na etapa inicial, aqui estão algumas atividades indispensáveis no momento da avaliação:

  • lista de apps usados pela empresa, bem como a catalogação de suas especificidades e necessidades;
  • estruturação das equipes de migração (funcionários responsáveis pela condução do processo);
  • desenho de um processo-teste;
  • escolha da ordem de migração (pode ser de acordo com a prioridade ou o tamanho de cada carga de trabalho);
  • dimensionamento do ambiente de destino x demandas de migração. 

2. Planejamento

O segundo passo representa o momento de planejamento da migração. Aqui, é preciso conhecer as ofertas do provedor e checar quais delas são, de fato, úteis para as demandas da empresa.

A partir daí, é possível definir os produtos usados e iniciar o planejamento da mudança de localização das máquinas virtuais.

3. Implementação

Na terceira etapa, o planejamento entra em execução. A fase marca, propriamente, o início da transferência da VM para o novo ambiente, e inclui passos como o preparo das máquinas virtuais, a segmentação do processo em sprints e a execução das ondas de trabalho de forma progressiva.

4. Otimização

A última fase do processo de migração é a otimização, e diz respeito à análise e melhoria da estrutura das VMs no novo ambiente.

E aí, gostou de conhecer as vantagens do uso de máquinas virtuais nas empresas? Agora, é hora de começar a buscar um  bom provedor em nuvem para hospedar as suas! 

Este post foi escrito pela equipe da Safetec, que contribui para a inovação na forma de trabalhar das organizações, por meio de soluções de computação em nuvem focadas em comunicação, colaboração e produtividade.

Imagem de Freepik

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